Escolhendo a relação sexual interrompida como meio de contracepção, o casal deve entender que o risco de concepção ao usá-la é bastante alto, já que na hora da retirada do pênis na véspera da ejaculação, o esperma pode entrar no trato genital da mulher. A desvantagem desse método é que ele não oferece proteção contra DSTs, por isso só pode ser praticado por casais que confiam um no outro e estão prontos para assumir a responsabilidade pelo início da gravidez.
Relação sexual interrompida como método anticoncepcional: vale a pena o risco?
O significado de relação sexual interrompida resume-se ao fato de que um homem remove um pênis da vagina de sua parceira antes do início da ejaculação. Apesar da simplicidade e acessibilidade deste método de contracepção, ele não pode ser 100% eficaz, uma vez que mesmo uma gota de sêmen que caiu inadvertidamente do pênis nos órgãos genitais externos femininos já é suficiente para espermatozóides ágeis irem para a vagina. Além disso, após o término de tal ato, é indesejável iniciar uma nova relação sexual, pois uma pequena quantidade de esperma pode permanecer na cabeça do pênis.
Considerando a interrupção da relação sexual como método contraceptivo, os cientistas chegaram à conclusão de que a probabilidade de gravidez ao usá-la é de cerca de 30%, enquanto os preservativos que os homens não gostam protegem de concepção indesejada em cerca de 85%. Mesmo que o pênis tenha sido retirado da vagina em tempo hábil, nem o homem nem a mulher podem saber se o esperma estava no fluido pré-seminal. A propósito, nem todo homem pode se controlar em um momento tão crucial. Portanto, ao escolher um ato interrompido como método anticoncepcional, deve-se pensar o que fazer com o possível início da gravidez.
A interrupção da relação sexual afeta a saúde?
Além de a interrupção da relação sexual não oferecer proteção adequada contra a gravidez, também é capaz de prejudicar a saúde de ambas as participantes da "ação". O fato é que esse método não é absolutamente adequado para relacionamentos casuais, pois o contato com um portador de infecção pode levar à infecção de um parceiro saudável. A partir disso, deve-se concluir que apenas os parceiros que confiam plenamente um no outro podem usar este método de proteção contra a gravidez.
Se considerarmos os malefícios de interromper a relação sexual especificamente para a saúde masculina, vale destacar que na hora de retirar o pênis da vagina, na véspera da ejaculação, ocorrem alterações no funcionamento da próstata, que se expressa pela sua incompleta contração. Portanto, se a relação sexual interrompida por um casal for praticada com bastante frequência, é possível que com o tempo o homem desenvolva prostatite. A ejaculação precoce e a impotência são outras consequências indesejáveis para a saúde masculina.
Já as mulheres, além do risco aumentado de engravidar, têm uma chance significativamente maior de contrair várias doenças da região genital, estagnação do sangue e dores constantes no baixo ventre. E tudo isso se deve à interrupção da relação sexual, que não pode propiciar propriamente um orgasmo à mulher, mas pode levar à frigidez.