Divórcio Como Fenômeno Sócio-psicológico

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Divórcio Como Fenômeno Sócio-psicológico
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Vídeo: Divórcio Como Fenômeno Sócio-psicológico

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Vídeo: Preparo para o término do relacionamento (divórcio e separação) | Fred Mattos 2024, Novembro
Anonim

O século 21 trouxe mudanças na instituição da família, deixou uma marca em suas funções e composição. O divórcio está intimamente relacionado à instituição da família. Pois não há nada mais do que uma ruptura nos laços familiares.

Divórcio
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Instruções

Passo 1

A socióloga americana Constance Arons descobriu que um par se separa a cada 13 segundos. Além disso, se você avaliar o nível de estresse que uma pessoa em processo de divórcio recebe, ela estará em segundo lugar após a morte de um ente querido.

Passo 2

Cada família tem suas próprias razões para o divórcio: insatisfação com relacionamentos íntimos, problemas cotidianos ou materiais, traição de um dos cônjuges, etc. Embora as famílias tenham seus próprios obstáculos “intransponíveis”, o tédio está no centro de tudo. Os relacionamentos não trazem mais alegria e calor ao antigo. A vida devora tudo.

etapa 3

Ao mesmo tempo, deve-se lembrar que o bem-estar de uma família não depende apenas dos relacionamentos dentro dela. Processos sociais como a emancipação das mulheres, a urbanização da vida e a migração da população também têm impacto. A queda do nível de controle social provoca diminuição do senso de responsabilidade, impede o estabelecimento de vínculos fortes.

Passo 4

O divórcio não é um fenômeno noturno. Via de regra, é precedido por um longo ou não muito período de crise. Um estudo conjunto de cientistas russo-americanos mostrou que 45% das mulheres pensam em divórcio e apenas 22% dos homens. Dependendo da frequência com que os cônjuges pensam em divórcio, é possível estabelecer o quão satisfeitos eles estão com as relações familiares.

Etapa 5

O desejo de divórcio também não está fortemente relacionado ao nível de suporte material ou ao nível de educação. A idade é um fator muito mais importante. O período mais crítico é o casamento entre 12 e 21 anos. Além disso, as mulheres que estão casadas de 6 a 11 anos muitas vezes pensam na separação. Quanto aos homens, se sua experiência conjugal for inferior a 6 anos, a idéia de divórcio nem lhes ocorre.

Etapa 6

Os psicoterapeutas argumentam que os motivos do descontentamento com o casamento residem na afirmação popular: no casamento, dois “eu” tornam-se um ser e se dissolvem em “nós”. As pessoas que se casam devem abandonar o desenvolvimento de si mesmas como indivíduo e começar a trabalhar no organismo comum da família. Agora, com a crescente individualização da sociedade, o divórcio se tornou uma forma de se livrar das algemas e começar a se tornar uma pessoa autossuficiente separada.

Etapa 7

E, no entanto, o divórcio, como tal, ainda não é uma solução completa para o problema. Os sobreviventes do divórcio estão em profunda crise psicológica. Na psicologia familiar, existe até um conceito de “divórcio bem-sucedido”. Esse tipo de divórcio envolve trabalhar para reduzir as perdas que os cônjuges e filhos sofrem com a separação.

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