O déjà vu interessa às pessoas há muitos séculos, pelo menos as tentativas de descrever esse fenômeno e descobrir suas causas foram realizadas na antiguidade, na Idade Média e, é claro, muitos cientistas estão tentando resolver esse enigma hoje. Que essas são memórias de uma vida passada, a habilidade de prever o futuro ou experimentos de civilizações alienígenas - até agora ninguém pode dar uma resposta exata.
O que é déjà vu
A palavra "déjà vu" pode descrever o estado mental de uma pessoa, quando ela se encontra em uma situação fora do padrão para ela e em uma atmosfera incomum, sente que algo assim já aconteceu em sua vida. Ao mesmo tempo, as fronteiras do real parecem se distanciar, muitos notam que se veem como de fora. Uma bagatela insignificante pode causar tal sensação - cheiro, imagem, som. Começa a parecer que tudo o que acontece já aconteceu no passado, porém, não há como determinar exatamente em que momento foi - há 10 anos ou três dias, há apenas uma sensação clara de uma repetição de eventos. Curiosamente, algumas pessoas, enquanto em estado de déjà vu, podem até prever o que acontecerá a curto prazo. Depois de algum tempo, a percepção da realidade é normalizada, mas as memórias da experiência costumam ser muito vívidas. Este fenômeno é bastante comum, quase todas as pessoas já o experimentaram pelo menos uma vez na vida, e as pessoas com epilepsia são mais suscetíveis a este fenômeno.
Etimologia da palavra "deja vu"
O termo "déjà vu" tem raízes francesas. É formado a partir da palavra "déjà", que significa "já", e da forma do verbo "voir" - ver. Pela primeira vez, essa frase (em francês, a palavra "deja vu" é soletrada separadamente - déjà vu) foi usada pelo psicólogo Emile Bouarak no final do século 19 em um livro sobre as novas tendências da psiquiatria. É interessante que exista o termo "jamevue", que significa o estado oposto - quando uma pessoa, hospedada em um local conhecido, sente que está aqui pela primeira vez. Também é formado pelas palavras francesas "jamais" e "vu" - nunca visto.
Como a ciência explica o déjà vu
Existem muitas versões do motivo do déjà vu. Junto com afirmações controversas de que a alma se lembra de eventos de vidas passadas e outras suposições semelhantes, existem trabalhos científicos sérios sobre esse tópico. Assim, por exemplo, Andrei Kurgan em seu livro "O Fenômeno do Deja Vu", por meio de cálculos complexos sobre a mudança na estrutura do tempo, chega à conclusão de que uma pessoa cai em um estado semelhante quando a experiência em um sonho é refletida no presente. Ao mesmo tempo, cientistas americanos determinaram que a parte do cérebro, o hipocampo, que está envolvida na transição da memória de longo prazo para a memória de longo prazo, está diretamente relacionada à ocorrência do efeito déjà vu. As proteínas contidas aqui dão um sinal se a imagem já era familiar para uma pessoa. No entanto, ainda não é possível conduzir pesquisas completas sobre déjà vu por uma razão simples - essa condição não pode ser artificialmente induzida ou calculada quando ocorre.