Um anel umbilical aumentado ou hérnia umbilical é uma patologia cirúrgica que, na maioria dos casos, ocorre em crianças pequenas. Sua principal característica: o aparecimento de uma protuberância esférica no umbigo.
Uma patologia como o anel umbilical alargado, na idade de até 5 anos, geralmente é tratada com sucesso com uma massagem da parede abdominal. Se a massagem não levar ao desaparecimento da hérnia umbilical, uma operação deve ser realizada. Da mesma forma, com o auxílio da cirurgia, a hérnia umbilical é tratada em crianças maiores de 5 anos e em adultos.
Por que o anel umbilical em crianças pode se expandir
A opinião generalizada entre pessoas que não têm conhecimento em medicina de que a ocorrência de uma hérnia umbilical de alguma forma depende do método de processamento do cordão umbilical é apenas um mito.
Poucos dias após o nascimento, os bebês perdem o cordão umbilical que conecta o feto à placenta. O anel umbilical está firmemente fechado, coberto de tecido conjuntivo. No entanto, esse processo leva algum tempo. Se, por algum motivo, a pressão intraperitoneal no corpo da criança aumentar antes que o anel umbilical seja firmemente fechado, pode ocorrer a formação de uma hérnia. Isso se deve principalmente a uma predisposição genética - a chamada "fraqueza hereditária da fáscia peritoneal". Se um dos pais da criança teve uma hérnia umbilical na infância, ele terá essa patologia com uma probabilidade muito alta (quase 70%, segundo estatísticas médicas).
Uma hérnia umbilical também pode se desenvolver devido ao aumento da produção de gases nos intestinos, choro frequente e violento, prisão de ventre e uma série de outros motivos.
Se você notar algum defeito no anel umbilical em um bebê, mostre-o ao cirurgião. Coloque o bebê de barriga para baixo em uma superfície plana e dura 10 minutos antes de mamar.
Por quais motivos pode haver uma hérnia umbilical em adultos
Uma hérnia umbilical também pode ocorrer na idade adulta. Isso se deve ao excesso de peso, esforço físico pesado, traumas, cicatrizes pós-operatórias no abdômen. É por isso que algumas pessoas são aconselhadas a usar um curativo após a cirurgia.
Além disso, algumas doenças podem causar uma hérnia umbilical, acompanhada por uma tosse forte e prolongada ou acúmulo de líquido na cavidade abdominal - por exemplo, ascite (hidropisia).
Nas mulheres, a hérnia umbilical ocorre com muito mais frequência do que nos homens. Isso se deve às diferenças anatômicas e fisiológicas do corpo feminino. A gravidez desempenha um papel especialmente importante na formação de uma hérnia umbilical, especialmente nos estágios posteriores, quando a pressão intra-abdominal aumenta acentuadamente, os músculos da parede abdominal anterior enfraquecem e o anel umbilical é fortemente alongado.
