Os especialistas argumentam que o grau de sucesso futuro das crianças é predeterminado pelas conversas dos pais. Na agitação da vida cotidiana, muitas mães e pais não dão importância a simples conversas com uma criança. Rejeitando as frases formais, os pais continuam a trabalhar e os filhos passam os dias sozinhos com seus próprios pensamentos, que não são expressos nos diálogos familiares.
Sobre o que e como falar?
Claro, todos na família se comunicam uns com os outros. A única questão é quanto tempo leva a comunicação, se o diálogo está completo. Os psicólogos, cujas atividades profissionais são no campo da infância e da adolescência, consideram dois tipos de comunicação na família entre pais e filhos. Frases pronunciadas em um tom ordenado caracterizam o estilo comercial de comportamento de fala em conversas com crianças. Limitar-se a essa comunicação, contido e mesquinho com as emoções de mamães e papais atrapalha o desenvolvimento cognitivo das crianças. A criança compreende a riqueza da linguagem por meio do diálogo construído dos participantes de pleno direito na comunicação.
Os pais devem evitar simplificar a fala e minimizar o vocabulário. É esse tipo de comunicação que vai formar a competência linguística da criança. A comunicação excepcionalmente funcional com as crianças limita a fala e tem um efeito prejudicial em estudos futuros: não há um estoque suficiente de palavras para expressar pensamentos, a capacidade de construir um diálogo não é formada. Crianças cujos pais são sociáveis e sintonizados com o conhecimento máximo de seus filhos não superam essas barreiras psicológicas e linguísticas.
Discutimos o que está acontecendo
Uma criança que recebe uma comunicação de qualidade de seus pais tem certas vantagens sobre seus colegas. Conversas confidenciais e simpáticas dão confiança às crianças, desenvolvem fé no poder dos valores familiares. Uma criança que é interessante para os pais e não se limita à comunicação com os entes queridos é harmoniosa e bem-sucedida. Dez anos atrás, cientistas e psicólogos conduziram um experimento em que mães conversavam com seus filhos sobre uma variedade de eventos da vida.
O objetivo era construir a conversa de forma que a ênfase da pergunta do adulto fosse colocada em um objeto ou assunto específico. Os resultados confirmaram a qualidade desses diálogos. Além de desenvolver a memória, atualizando eventos, a criança usava uma variedade de estratégias de memorização na conversa. O vínculo emocional entre os membros da família é intensificado por meio de uma comunicação calorosa. É assim que o diálogo construído ajuda a criança a aceitar os valores dos adultos, a ter certeza da justeza dos mais velhos no círculo das pessoas próximas.