É do conhecimento geral que o divórcio dos pais é um grande estresse para os filhos. Estudos mostram que crianças cujos pais se separaram têm, em média, menos sucesso na escola. Além disso, muitas vezes têm problemas com a socialização e a capacidade de construir amizades com colegas. Além disso, as crianças de famílias monoparentais têm muito mais probabilidade de sofrer de tristeza, sentimentos de medo e solidão.
Os cientistas chegaram a essas conclusões estudando crianças com 4 anos ou mais. No total, mais de 3,5 mil bebês participaram do estudo.
Os filhos que experimentaram a separação dos pais têm menos sucesso acadêmico. Na maioria das vezes, sua capacidade de estudar ciências exatas, em particular matemática, sofre: crianças de famílias monoparentais, em média, apresentam os piores resultados em testes de álgebra e geometria.
Além disso, eles são mais propensos do que seus pares de famílias completas a sentir ansiedade, medo e dúvida. Devido à baixa auto-estima e outros problemas psicológicos, é mais difícil para essas crianças encontrar uma linguagem comum com seus colegas e fazer amizades. Isso agrava ainda mais seu estado mental: filhos de pais divorciados freqüentemente sofrem de solidão.
Os cientistas acreditam que os problemas surgem do fato de que as crianças são involuntariamente forçadas a observar o desenvolvimento do conflito que envolve o relacionamento entre pai e mãe. Os pais culpam uns aos outros por todos os tipos de problemas e angústias, muitas vezes escândalos. A criança é "arrastada" para lá e para cá, e em consequência disso é prejudicada a sua capacidade de encontrar o seu lugar na sociedade, surge um sentimento de incerteza e ansiedade, a confiança no mundo e no seu entorno imediato desaparece.
Aumenta o fogo e a depressão do pai ou da mãe, o que quase inevitavelmente "cobre" os ex-cônjuges após o divórcio. Além disso, as famílias monoparentais muitas vezes enfrentam dificuldades financeiras.
