Muitas vezes você pode ouvir que é impossível punir uma criança, especialmente fisicamente. Ao mesmo tempo, eles insistem que você precisa ser capaz de explicar tudo em palavras, e as punições traumatizam a psique.
Esse ponto de vista se generalizou na segunda metade do século XX. Seu divulgador ativo foi Benjamin Spock, segundo cujo livro muitos pais correram para criar seus filhos. No entanto, agora se sabe que essa medida funciona mais na fantasia do que na prática. Eles começaram a prestar atenção a isso, especialmente quando se soube que o próprio filho de Spock, criado no espírito desse ensinamento, não queria conhecer seu pai e subsequentemente cometeu suicídio.
Infelizmente, isso é verdade. Crianças que cresceram em um ambiente muito mole são muito mais vulneráveis mentalmente do que aquelas que eram punidas periodicamente. Em comunidades próximas à natureza, o castigo físico é comum, mas a saúde mental das crianças e dos membros mais velhos dessa sociedade é muito superior à saúde de suas contrapartes civilizadas que cantam as idéias da não violência. E isso apesar de a vida dessas pessoas ser muito mais dura do que a dos moradores das cidades.
O castigo físico leve, como um tapa ou tapa na cara, é a disciplina mais comum entre essas pessoas. Sim, e também tínhamos tempo, crianças podiam levar uma colher na testa de um avô severo por comportamento indecente à mesa. Posteriormente, essas crianças cresceram e fizeram milagres, tanto em tempos de paz quanto na guerra, demonstrando uma vitalidade colossal em todos os lugares.
E as últimas pesquisas em todo o mundo comprovaram que a condenação do castigo físico, em particular, e do castigo em geral, é uma invenção da sociedade moderna que mais prejudica do que ajuda.
Nas comunidades primitivas e tribais, nada disso existe, pois essas pessoas confiam mais na prática do que nas vagas construções de sonhadores civilizados. Porém, é importante notar que castigos públicos, como as torturas brutais que existiam na Europa na era do fanatismo religioso (e que ainda são praticados em comunidades religiosas totalitárias fechadas), também não são praticados lá.