A pessoa mais próxima de uma criança nos primeiros anos de vida é sua mãe. É com a mãe que o bebê passa a maior parte do tempo. E a tarefa da mãe não é só cuidar do filho, mas também desenvolvê-lo. Portanto, a mãe será a primeira a perceber as violações em seu desenvolvimento e a tomar medidas oportunas para eliminá-las.
Assim que a mãe perceber os distúrbios do desenvolvimento do filho, mesmo os menores desvios, deve-se consultar imediatamente um médico. Principalmente se essas violações forem percebidas no primeiro ou no segundo ano de vida do bebê. Transtornos de desenvolvimento podem estar relacionados a habilidades motoras, fala. Também podem aparecer distúrbios psicológicos. Tudo isso deve ser levado em consideração, porque até o menor desvio da norma pode ser sintoma de uma doença grave. E toda mãe deve saber sobre as normas de desenvolvimento infantil.
Distúrbios de motilidade
Nos primeiros seis meses de vida, a criança está apenas aprendendo a controlar seu corpo. No primeiro mês, ele deve aprender a segurar a cabeça por alguns segundos. Não se deve exigir muito do bebê, mas se ele não conseguir manter a cabeça em pé nem por um segundo, preste atenção ao pediatra para isso.
Nos próximos três meses de vida, a criança deve aprender a manter a cabeça deitada sobre o estômago. E no final do quarto mês, a criança deve conseguir se levantar, apoiando-se nas alças a partir dessa posição. Claro, tudo é puramente individual. A criança pode ser muito pesada, mas deve tentar se levantar.
Aos seis meses, o bebê já deve chegar sozinho ao brinquedo. Além disso, ele deve ser capaz de rolar independentemente do abdômen para trás e para trás. Se isso não acontecer, o bebê tem distúrbios motores graves. É claro que, nessa idade, a criança já deve segurar bem a cabeça.
Deficiência auditiva e visual
Essas violações devem ser identificadas o mais cedo possível. Eles vêm à tona não apenas quando a criança começa a falar, mas desde as primeiras semanas de vida.
Ao final do primeiro mês de vida, o bebê deve acompanhar de perto o feixe da lanterna. Do contrário, ele tem deficiência visual ou psicológica. Aos dois meses de idade, o bebê deve ouvir sons estranhos, como o toque de uma campainha ou o som de um chocalho. Já nessa idade, fica claro se a criança tem alguma anormalidade de desenvolvimento ou não.
Na idade de 5-6 meses, a criança deve responder adequadamente à música ou canto da mãe. Nessa idade, ele já deve voltar ao som de uma voz familiar. Ele deve reagir a sons estranhos e procurar a origem do som com os olhos, por exemplo, um sino. Se a criança não fizer isso, vale a pena soar o alarme.
Aos 2 anos, o bebê deve distinguir visualmente os comestíveis dos não comestíveis, e aos 2, 5 anos, ele deve ser capaz de dispor os brinquedos em uma linha. Se isso não acontecer, entre em contato com um oftalmologista pediátrico.
Distúrbios da fala
Mesmo as violações do desenvolvimento da fala podem ser determinadas, desde que a criança não tenha pronunciado as primeiras palavras. Com um mês de idade, seu bebê deve gritar quando estiver com fome ou fisicamente desconfortável. E aos 5 meses, a criança já deve pronunciar sons individuais.
Se com a idade de um ano a criança não consegue falar nenhuma palavra, isso também indica uma violação. Aos 2 anos, a criança deve compreender a diferença entre significados opostos (grande - pequeno, amargo - doce). Ele também deve nomear partes de seu corpo. Aos 3 anos, a criança deve saber seu nome e sobrenome.
Distúrbios no desenvolvimento social
Com 1 mês de idade, o bebê deve reconhecer a mãe e parar de gritar quando ela o abraçar. E aos 3 meses de idade, ele deve sorrir quando seus pais falam com ele.
Ao final dos seis meses, a criança já deve pedir a mão de um ente querido. Na idade de 9 meses, a criança deve evitar conscientemente o contato com estranhos - esconder atrás de móveis. Deve-se ficar alarmado se a criança não ficar zangada quando seus brinquedos forem levados.
Aos 2, 5 anos, o bebê já deve falar na primeira pessoa, vestir-se sozinho (ou tentar se vestir), pedir para ir ao banheiro em tempo hábil.