A glândula tireóide é o órgão mais importante do sistema endócrino humano que produz os hormônios tireoidianos. Esses hormônios afetam o metabolismo e o funcionamento do sistema nervoso central. Se a glândula tireoide apresentar disfunção, podem ocorrer doenças graves, como hipotireoidismo e bócio difuso. Vários métodos de diagnóstico podem ser usados para detectar uma doença da glândula.
Palpação da glândula tireóide
Em algumas doenças, não apenas a função da glândula é prejudicada, mas também ocorrem alterações fisiológicas. A glândula tireóide pode aumentar de tamanho, nódulos, selos e sinais de bócio podem aparecer nos tecidos do órgão. Para o diagnóstico inicial, um endocrinologista usa um método de exame como a palpação. Trata-se de um estudo simples, o médico pede ao paciente que tome um gole regular e, na hora de engolir, sonda a região do pescoço com os dedos. Se a glândula tireoide estiver gravemente afetada, então, à palpação, o paciente pode sentir dor intensa. A palpação permite apenas conclusões preliminares, métodos de pesquisa instrumentais e laboratoriais são usados para um diagnóstico mais preciso.
Diagnóstico instrumental da glândula tireóide
Um exame de ultrassom da glândula tireoide permite avaliar a estrutura do tecido do órgão. Com a ajuda do ultrassom, é possível determinar o volume da glândula, examinar o fluxo sanguíneo no tecido do órgão, detectar nódulos e medir seu tamanho. A direção da ultrassonografia da glândula tireoide é dada pelo endocrinologista se alguma alteração for encontrada na palpação.
Se, de acordo com os resultados do ultrassom, forem detectadas grandes formações nodulares nos tecidos da glândula, pode-se prescrever ao paciente uma biópsia por punção. Este exame permite identificar a natureza da neoplasia e excluir o processo oncológico. O médico usa uma agulha fina para penetrar no bócio e colher amostras de tecido. A punção é obrigatoriamente realizada sob controle de ultrassom.
Para tumores malignos na glândula tireoide, a cintilografia é realizada. Este exame permite identificar a prevalência do processo oncológico e detectar metástases. No processo desse exame, uma certa quantidade de substâncias radioativas é injetada no corpo humano. Pelos focos de absorção do iodo radioativo no tecido do órgão, é possível determinar as áreas afetadas.
Diagnóstico laboratorial da glândula tireóide
Com o auxílio de um exame de sangue de uma veia em busca de hormônios, é possível determinar o estado funcional da glândula, ou seja, entender o quão bem o órgão desempenha sua função. O sangue para análise é colhido estritamente com o estômago vazio. Como parte do diagnóstico laboratorial, o nível de TSH, T3 e T4 é mais frequentemente determinado.
O TSH é um hormônio estimulador da tireóide que é produzido pela glândula pituitária, com a ajuda desse hormônio, a função endócrina da glândula tireóide é regulada. O nível de TSH dependerá dos níveis hormonais da glândula. Se o nível dos hormônios da tireoide diminuir, a hipófise começa a produzir ativamente o hormônio estimulador da tireoide e o nível de TSH no sangue aumenta. Se a glândula tireóide produzir hormônios em excesso, o nível de TSH no sangue ficará abaixo do normal.
T3 é um hormônio chamado triiodotironina, que é produzido pela glândula tireóide. Um teste de T3 é indicado se houver suspeita de hipertireoidismo. O T4 é um hormônio chamado tiroxina, que também é um hormônio da tireoide. Esse hormônio é mais importante para determinar distúrbios hormonais do que o T3. Um nível elevado de T4 indica a presença de hipertireoidismo e um nível baixo indica a presença de hipotireoidismo.