Uma crise econômica é um estado da economia do país em que há um declínio significativo na produção, os laços de produção que funcionam bem deixam de funcionar, grandes e pequenas empresas vão à falência e a taxa de desemprego aumenta drasticamente. Como resultado, a renda da população cai e muitos se encontram abaixo da linha da pobreza.
Causas da crise
Ao falar sobre as causas da crise, a maioria dos economistas aponta para um desequilíbrio do mercado. A oferta de bens excede a demanda e as pessoas param de comprar bens. As empresas são obrigadas a reduzir o preço de seus produtos. O dinheiro ganho não paga mais a produção, como resultado, os empresários vão à falência. Portanto, eles costumam falar sobre a "crise de superprodução". Um declínio na renda familiar leva a uma queda ainda maior na demanda e causa uma nova onda de fechamentos de fábricas e demissões.
WL. Kondratyev apresentou o desenvolvimento da economia na forma de grandes ciclos, nos quais a crise é apenas uma parte natural. O ciclo consta de etapas: inicial, quando tudo parece estar em ordem, - crise - depressão - recuperação econômica. Esses ciclos estão associados ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, o que leva ao surgimento de novas indústrias que começam a se desenvolver rapidamente. Ao mesmo tempo, velhas indústrias estão entrando em decadência. A crise começa com eles. As crises na economia também podem estar associadas a guerras, desastres naturais, etc.
Tipos de crise
Os economistas falam sobre dois tipos de crise - recessão e depressão. Recessão - quando a economia experimenta queda no nível de produção, ou seja, PIB negativo, há pelo menos seis meses. Ao mesmo tempo, a queda não atinge o mínimo.
A depressão é uma recessão muito forte, profunda ou prolongada, quando o volume de produção cai significativamente e esse estado persiste por muito tempo, às vezes vários anos.
A Grande Depressão da década de 1930 é um exemplo clássico de depressão severa. Entre 1929 e 1933, a produção nos Estados Unidos caiu 30%. Em 1933, cerca de um quarto da população em idade ativa estava desempregada. As empresas não conseguiram vender seus produtos e fecharam suas fábricas e escritórios em grande número.
As consequências das crises são muito significativas para a vida social dos países. Por exemplo, devido à crise, o interesse pela religião está crescendo, a mortalidade por várias doenças está aumentando, o número de suicídios está crescendo, há um aumento do alcoolismo e da população consumindo bebidas baratas. O crime está aumentando. O turismo é drasticamente reduzido.
As crises curam a economia destruindo métodos atrasados de produção. E é a crise que leva as pessoas a buscarem novas formas de administrar a economia, o que acaba levando à recuperação econômica.
