É impossível ensinar uma criança a não ter medo. Você não pode deixar de fazer algo: não preste atenção, não tenha medo, não pense. A psicologia das crianças, assim como dos adultos, não permite lutar por um objetivo negativo. Se o bebê tem medo de alguma coisa ou de alguém, o conselho de uma psicóloga se resume ao fato de que é preciso ajudar a criança a ter coragem. O medo dos filhos é quase obrigatório, quase todos os enfrentam. Mas é bem possível superá-los e dar uma migalha de coragem.
Consulta com psicólogo
Em uma situação em que uma pessoa pequena experimenta medos de infância extremamente fortes, apenas uma mudança nos métodos de educação na família não o ajudará a enfrentar. Melhor procurar ajuda profissional. Se é necessária uma consulta única, na qual um psicólogo recomendará o que fazer aos pais, ou um curso de aulas com um bebê, o especialista decidirá após o primeiro encontro.
Um exemplo de coragem
O primeiro passo para lidar com os medos da infância é usar o comportamento parental corajoso como modelo. Muitas mães provocam, por exemplo, o medo de cachorros nas crianças. Em vez de ensinar o bebê a ficar quieto ou passar pelo cachorro, eles abruptamente o puxam de volta, o abraçam e assustam que o animal possa morder. Vendo tal reação de sua mãe, o bebê, é claro, também ficará com medo de cachorros.
A inutilidade das explicações
Qualquer medo é uma emoção que desafia a ação da mente. É inútil explicar a futilidade dos medos. Por exemplo, aqueles pais que demonstram a uma criança que tem medo do “monstro de cabeceira” que não há nada debaixo da cama se deparam com isso. Um filho ou filha simplesmente não acreditará em tais argumentos, e a emoção não diminuirá nem um pouco.
Faça amizade com medo
Enquanto o monstro vive na alma e na fantasia da criança, ele parece invencível, e a cada apelo para ele, o medo só se torna mais forte. Você pode ajudar seu bebê a se tornar corajoso fazendo amizade com o medo de infância. Um desenho é perfeito para isso: para retratar quem mora no armário e assusta o bebê. Desenhado no papel, não será mais tão assustador. Então é melhor falar com esse monstro: por que ele veio? O que ele quer? Como expulsá-lo ou concordar em viver em paz? Todo esse diálogo deve ser jogado com a criança.
Descubra o motivo
Quaisquer medos fortes da infância estão enraizados na psicologia infantil, algo está errado na alma do bebê. Talvez assim ele atraia a atenção de um pai que está constantemente ocupado, ou a fobia seja o resultado de preocupações com algum motivo. Se os adultos perceberem que seu filho começou a ter muito medo de alguma coisa, eles definitivamente deveriam descobrir se algum evento traumático aconteceu na vida do bebê. Afinal, é fácil ensinar coragem em relação a um aspecto, mas o medo das crianças aparecerá em relação a outro, se a causa dos sentimentos interiores não for erradicada.
Vitória gradual
Nas situações em que o medo das crianças está associado a algo específico (altura, nadar na água, etc.), é utilizada a técnica do vício gradual. O objetivo é abordar o assustador em pequenos passos. Portanto, se uma criança tem medo de altura, não há necessidade de exigir dela que suba imediatamente ao morro mais alto. Deixe-o primeiro ficar no primeiro degrau, e no dia seguinte ele subirá um pouco mais alto. A cada vez, ele dará um passo adiante e mais longe. O principal é deixar os degraus o mais imperceptíveis possível, então a própria migalha não notará como, no final, ficará no topo de uma montanha ou escada.
Os medos da infância são normais na psicologia infantil. Os pais que os encontrarem serão muito ajudados por esses conselhos de um psicólogo. Se os sentimentos do bebê parecerem muito fortes, é melhor consultar um especialista.