Quando uma nova pessoa nasce, o espectro de suas emoções se torna mais brilhante e diverso a cada dia. Ele é capaz de se alegrar, ter medo, sentir prazer, ficar chateado e com raiva nas primeiras semanas após o nascimento.
As emoções são variadas, mas a reação a elas é a mesma. Uma criança fica calma se está feliz com tudo e chora se tem emoções negativas. E com tudo isso, os pais lidam perfeitamente. Mas quando o bebê fica mais velho, ele tem mais manifestações de emoções. Entre toda essa diversidade, vamos destacar a raiva.
É a raiva da criança que leva os pais amorosos à loucura e as mães ao desespero. Uma criança pequena é incapaz de controlar seus sentimentos e lidar com eles e, portanto, reage muito fortemente a qualquer "injustiça". As formas de expressão da raiva podem ser muito diferentes: uma criança pode gritar e chorar, jogar objetos, rolar no chão, bater ou morder o agressor. Na maioria das vezes, a criança reage de tal maneira que não consegue o que deseja. Por trás de tudo isso pode estar: uma crise de 3 anos, um divórcio dos pais, a saída de uma mãe a negócios, o início de uma visita ao jardim de infância, o aparecimento de um irmão mais novo, mal-estar - em geral, qualquer coisa.
O que os pais devem fazer com isso?
Primeiro, vamos assumir a responsabilidade por nosso relacionamento com nosso filho. Afinal, somos adultos e estamos falando de nossos filhos. A maneira como os pais se relacionam com os sentimentos da criança, incluindo a raiva, afeta sua autopercepção, sua atitude para com o mundo e os entes queridos. Isso afetará inevitavelmente a maneira como seu bebê construirá relacionamentos e enfrentará as dificuldades no futuro.
Em segundo lugar, lembre-se de que não há problema em ficar com raiva. Quem não sabe manifestar sua raiva não consegue se defender, dirige todas as agressões para dentro, destruindo a si mesmo e a sua saúde.
