Divorciou-se, mas não foi embora: muitas vezes acontece quando os ex-cônjuges simplesmente não têm onde morar. Para que a vida não se transforme em um inferno para ambos, é preciso resolver a questão de forma empresarial. Então, há uma chance maior de que o relacionamento se torne bastante suportável.
Ser ou não ser?
É difícil se comunicar com um ex ou ex, é sufocado pelo ressentimento, raiva, tristeza pela separação, anseio por oportunidades perdidas. São as emoções não vividas que nos conduzem a infindáveis esclarecimentos exaustivos sobre as relações uns com os outros, não nos permitem concordar razoavelmente na resolução dos problemas do dia-a-dia, apenas para viver, no final. Se isso acontecer com você: primeiro, reconheça que as emoções, sejam elas quais forem, você as sente e tem direito a elas. Lutar contra eles e persuadir-se de que não está ofendido ou com ciúme é ineficaz. O relacionamento não pode terminar rapidamente: a separação terá que acontecer. Às vezes, leva anos.
Procure guardar o chamado “Diário de Sentimentos”, onde anotará as vivências do dia. Isso ajudará a se livrar de estados desagradáveis e, ao mesmo tempo, não os jogará fora em seu ex-marido, nem provocará conflitos. Imediatamente após o divórcio, combine com o ex-cônjuge o mínimo de comunicação: somente a negócios, sem esclarecer o relacionamento. Em uma conversa com ele, lembre-se sempre do botão condicional "parar": pronuncie essa palavra se achar que a comunicação se torna excessivamente emocional e fica fora de controle.
Do outro lado das barricadas
É necessário estabelecer limites claros não apenas no nível psicológico, mas também no nível familiar. O ideal é que, após o divórcio, todos tenham seu próprio dinheiro, mas os gastos com os filhos são negociados separadamente e da forma mais transparente possível. Não manipule, mas negocie. Faça seus próprios termos, enquanto se lembra de ouvir e ouvir o outro lado. Nesta difícil questão, as “afirmações eu” podem ajudar, quando cada um dos ex-parceiros fala de si, dos seus sentimentos e desejos, e não passa a acusar as “afirmações você”.
Dois tabus
1. Filhos
Tente explicar a situação às crianças de forma adequada, de acordo com a idade delas. Não há necessidade de enganá-los. E em nenhum caso "faça malabarismos" com o desejo infantil de que a mãe e o pai voltem a ficar juntos. Frases: "Se você se comportar, talvez estejamos juntos novamente, como antes" são inaceitáveis. O relacionamento com seu ex é apenas assunto seu. E lembre-se: quanto mais calmo o ambiente em casa, mais fácil é para as crianças.
2. Voltar ao passado
Tentar voltar ao antigo relacionamento é um dos perigos de morar junto depois do divórcio. E a situação se torna dolorosa quando a ex-esposa ou ex-marido ainda está sonhando com a volta do amor. Se o ex nutre a esperança de que tudo será como antes, e você não quer isso, explique-lhe imediatamente os seus sentimentos, sem interpretações ambíguas e sem demora. Muito difícil? Apenas à primeira vista. Só assim você o livrará de ilusões e sofrimentos no futuro.
Se você ainda se ama, peça o apoio de um amigo ou parente, mas apenas de alguém que esteja realmente pronto para conversas difíceis, que seja capaz de ajudar na dor e na decepção. É igualmente importante aprender a desviar a atenção dos relacionamentos para você mesmo: certifique-se de buscar novos significados e apoio na vida.