Qualquer pessoa sã, é claro, sabe que na escola as crianças adquirem conhecimento, se preparam para sua futura vida adulta. Mas é isso? O conhecimento que uma pessoa pode utilizar no seu cotidiano atual é limitado ao sexto ano.
As informações que as crianças recebem no ensino médio às vezes não têm apenas uma aplicação altamente especializada, o que nem sempre é claro para o aluno médio. Alguns podem pensar que esta pergunta em nosso título é retórica. A experiência de vida mostra que nem sempre é possível responder de forma inequívoca.
A sede de conhecimento, o interesse sincero pela informação nas séries iniciais, vai se transformando gradativamente nas crianças em uma ocupação enfadonha, em uma atividade que só deve ser exercida porque a alternativa é o castigo. No ensino médio, a frequência escolar frequente é uma atividade cujo resultado final não se expressou no conhecimento adquirido, mas sim em exames aprovados, uma boa nota.
A avaliação a partir de uma forma de recompensa, um indicador de desempenho acadêmico, torna-se um fim em si mesma. E aqui todos os meios já são bons: do cramming, a aplicação mecânica de fórmulas, aprendidas ao longo do parágrafo (para depois poder relaxar algumas lições e não aprender nada), combinou com sucesso citações de críticas a cheat sheet e cheats.
Por que isso está acontecendo? Problemas de idade? Eu acho que não. A maioria das crianças na 6ª série deseja começar a estudar física o mais rápido possível e, mais tarde, está ansiosa para começar a estudar química. Mas esse interesse também desaparece após algumas aulas.
Seria mais lógico supor que a falta de interesse se deve a um mal-entendido. Pequenos, lacunas, mal-entendidos no ensino fundamental aos poucos levam ao fato de que a assimilação das matérias se torna superficial, ou mesmo cessa por completo. Daí a relutância em aprender. E a relutância é precedida por várias emoções, reações fisiológicas: entorpecimento, vazio de cabeça, críticas, fadiga, etc.