Que existe uma família. Os psicólogos de hoje que trabalham no campo das relações familiares chamam a atenção para o fato de que a maioria dos recém-casados modernos tem dificuldade em responder a perguntas sobre a família ou sobre as formas de alcançar a felicidade familiar.
Em primeiro lugar, lembro-me do marido e da mulher, pais com filhos, avós. E praticamente ninguém se lembra do amor e do carinho, das alegrias e das tristezas, dos hábitos e das tradições, do difícil e espinhoso caminho que dois corações amorosos devem percorrer, decididos a cumprir a mesma tarefa. É isso que deve estar na base da formação do conceito de “família”. Para fazer face à tarefa de constituir uma família, um jovem casal só pode ser auxiliado pelo conhecimento das regras familiares tradicionais, bem como pelo desenvolvimento dos seus próprios fundamentos individuais e intrafamiliares. Eles podem se tornar o alicerce da felicidade familiar, permitindo que cada membro da família seja ele mesmo. Para isso, vale a pena, pelo menos às vezes, ler a literatura necessária e se engajar na autoformação, embora a experiência de vida também seja importante. A família, em sua essência, é inicialmente um grupo social organizado, cujos membros estão intimamente relacionados entre si. por responsabilidade moral mútua. O componente social de tal grupo é uma necessidade, que se deve à necessidade de uma pessoa viver em sociedade, desenvolvendo-se física e espiritualmente. A família é uma instituição social caracterizada por certas normas sociais e padrões de comportamento. Os direitos e obrigações que regulam a relação entre os cônjuges, bem como entre os pais e os filhos, podem também ser designados de família, sendo a família, desde tempos imemoriais, o valor social mais importante. Graças a algumas teorias científicas surgidas há relativamente pouco tempo, foi a família como tal que, ao longo de milênios, foi capaz de determinar a direção geral do desenvolvimento dos sistemas macrossociais. As regras familiares são muito diversas. Devem relacionar-se com todos os aspectos da vida em conjunto, desde a divisão de funções e papéis na criação de uma prole em crescimento até as ninharias do dia-a-dia. Qualquer pequena coisa pode se tornar uma pedra de tropeço. São conhecidos casos de divórcio pelo fato de um dos cônjuges ter espremido um tubo de pasta de dente por baixo e o outro por cima. Infelizmente, a prática mostra que a ausência de tais regras, mais cedo ou mais tarde, leva a consequências negativas - uma briga, conflito e até divórcio. Algumas das regras familiares foram herdadas pela humanidade de ancestrais distantes e permanecem relevantes até hoje. Isso inclui amor, fidelidade, compreensão mútua, assistência mútua - tudo que sempre foi considerado um alicerce sólido de qualquer família. Outras regras, como distribuição de responsabilidades, questões de educação e outras, podem ser móveis, ou seja, mutáveis. Essas regras podem até ser revistas quando se aproxima a próxima fase da vida. Afinal, por estarem desatualizados, muitas vezes se tornam um dos freios no desenvolvimento da família, levando inevitavelmente a conflitos e brigas.