A ratificação do acordo entre a Federação Russa e os Estados Unidos da América sobre a adoção foi motivada por uma série de eventos e acidentes, em conseqüência dos quais crianças da Rússia, adotadas por cidadãos americanos, sofreram.
As principais alterações ao acordo de adoção entre a Federação Russa e os Estados Unidos da América visam proteger a vida, a saúde e o bem-estar das crianças russas que são transferidas de orfanatos e orfanatos para famílias americanas.
Antes do desenvolvimento de um novo acordo, 19 bebês adotivos da Rússia morreram nas mãos de pais adotivos da América. Mas as autoridades russas só colocaram a questão na agenda em abril de 2010, quando o menino de sete anos foi enviado para a Rússia sozinho. A mãe adotiva colocou a criança no avião e depois explicou às pessoas autorizadas que o menino tinha problemas de comportamento.
Após este incidente ultrajante, as autoridades exigiram a proibição total da adoção de crianças russas por cidadãos americanos. Todas as agências de adoção congelaram temporariamente os pedidos de cidadãos americanos. Somente em 2011 o parlamento russo ratificou um acordo de adoção entre a Rússia e os Estados Unidos. Isso ajudará a acabar com o conflito e a retomar a adoção.
Atualmente, os cidadãos dos EUA podem adotar uma criança da Rússia se as famílias russas não tiverem levado o bebê dentro de 12 meses a partir da data do registro social. Todas as adoções serão feitas por meio de agências especiais licenciadas, que são subsequentemente obrigadas a controlar a vida e a educação da criança adotada. Assistentes sociais autorizados da Rússia visitarão famílias americanas e apresentarão um relatório completo às autoridades russas.
Além disso, o novo acordo garante que os pais adotivos recebam mais informações sobre a história médica e social das crianças adotadas.
As autoridades russas poderão exercer controle total sobre o bem-estar das crianças adotadas. Os órfãos terão mais oportunidades de deixar as instituições sociais e encontrar uma família completa.